Na penumbra do tempo Escrevi coisas tais Frutos de meus delírios abissais Sussuros de algum momento impertinente. E das minhas páginas Brotaram horrores sem sentido Cujas margens habita o perigo E dores de homens moribundos. Foi assim ... Sacudido pela força da loucura Escrevi sob o teto da amargura Calado em cada vírgula sutil. Meus medos, agora projetados Saíram todos como que atarefados Na missão de me assombrar profundamente. E ao dormir, também não me esqueço Dos assombros escritos a luz do dia Assaltos de minha grande euforia Atravessando também o meu sonhar.
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Muito bom.
Nossa, gostei bastante!